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Aqui apresentamos a Mansão dos Arcos, projeto idealizado pelo renomado arquiteto João Filgueiras Lima (Lelé). Trata-se de monumento arquitetônico considerado um marco referencial nesta capital, conhecido pelas inúmeras publicações em revistas e livros. O projeto contempla uma área construída de aproximadamente 2.500 m2 com generosos ambientes sociais inclusive auditório/cinema. Situado numa área nobre de Brasília, conta com terreno de 30.000 m2 sendo 10.000 m2 de área verde, com facilidade de acesso e ampla área para estacionamento.
A propriedade está situada próxima ao aeroporto Internacional de Brasilia (7 km), rede de hotéis (Blug,Iree, Quality) e do Park Shopping (principal centro comercial da cidade com vários restaurantes de gastronomia internacional).
A residência Nivaldo Borges, aqui apresentada de forma detalhada, é resultado de um projeto que também ficou conhecido como Mansão dos Arcos, ganhando esse nome por seu sistema construtivo, de arcos e abóbadas, feitos em tijolo cerâmico. Esses aspectos tornam a casa facilmente identificável, seja para quem passa pelos seus arredores, seja por quem a vê em uma fotografia. Desde seus primeiros anos a residência se tornou um dos espaços alternativos de exibição de filmes da cidade, devido ao hobbie e paixão do proprietário da casa pela sétima arte. Nivaldo era grande fã de filmes e fazia sessões em seu cinema particular.
O arquiteto João Filgueiras Lima, O Lelé, ao lado do também arquiteto Oscar Niemeyer.
Fonte: Folha
Membro fundamental do grupo que concretizou o sonho de Brasília, é raro que aqueles que frequentem o curso de Arquitetura e Urbanismo não conheçam a obra e o legado de João Filgueiras Lima, o Lelé. Tendo se deslocado do Rio de Janeiro para a futura capital, Lelé trabalhou lado a lado com um grande time na construção da cidade. Segundo Lúcio Costa, eles formavam “uma boa trinca”: Niemeyer era o sonhador, Lelé o construtor e ele (Lúcio) representaria a tradição.
Lelé ficou mais conhecido pelos projetos da Rede de Hospitais Sarah Kubitschek, entretanto, suas obras se estendem por todo o país e, provavelmente, muitas ainda passam despercebidas para aqueles que as percorrem. Era um arquiteto completo e versátil. Seu histórico de projetos abarca uma ampla gama de tipologias: residenciais uni e multifamiliares, edifícios comerciais, educacionais, hospitalares, administrativos, industriais, religiosos e culturais, além de projetos de design e equipamentos urbanos.
A obra da residência teve início em 1972 e foi concluída apenas em 1978, com uma área edificada de aproximadamente 2.500m2. O calculista do projeto foi o professor Ernesto Walter. A região é, tradicionalmente, um dos maiores bairros residenciais da cidade e, ainda assim, um local com boa proximidade a algumas atrações turísticas e de entretenimento da cidade, como o Catetinho, o Museu Vivo da Memória Candanga, a Casa Niemeyer e o Brasília Country Club além de estar a apenas 7 km aeroporto Internacional de Brasilia, rede de hotéis (Blug,Iree, Quality) e do Park Shopping (principal centro comercial da cidade com vários restaurantes de gastronomia internacional).
Mestre-de-obras Tião
Como citado pelo próprio arquiteto, as casas de Lelé costumavam florescer de suas amizades. A residência Nivaldo Borges não foi uma exceção. Nivaldo era advogado e chegou de Pernambuco em Brasília no ano de 1960, “um senhor com aquele ar patriarcal do Nordeste”, segundo Lelé. Mas foi graças à sua personalidade amigável e agregadora que conheceu o arquiteto, o qual 12 anos depois projetaria para ele uma mansão no Park Way.
A modulação do espaço se dá pelo vão das abóbadas com um espaçamento de 3,50 metros. Os arcos são notados tanto na fachada, quanto no interior do edifício. No espaço de pé direito triplo, com vão de 7,15 metros. Pode-se encontrar o concreto nas robustas vigas que apoiam as abóbadas da cobertura, as quais criam a plataforma para o terraço jardim que se estende por quase todo o projeto.
Outro diferencial da casa é sua implantação, colocada em um aterro contido por um muro de arrimo, seu posicionamento rotacionado no terreno gera uma vista ampla e desimpedida graças à ausência de construções à sua frente. O projeto possui uma geometria simples com formas retangulares interligadas, com arcadas centrais que criam generosos jardins internos, integrados com os quartos e as salas. O bloco menor completa o programa de necessidades com as vontades específicas de Nivaldo, como a oficina e o cinema, gerando um zoneamento claro e simples das áreas da casa:
O cinema da nova casa foi inaugurado antes mesmo de a família se mudar para lá, por volta de 1976 e, em 1977, o cinema já contava com 120 lugares.
Nivaldo foi um dos pioneiros da cidade. Ele conseguia acesso aos filmes graças a seus bons relacionamentos, um dos traços mais marcantes de sua personalidade.
Hoje nós a disponibilizamos para eventos corporativos, casamentos, quinze anos e ensaios fotográficos. A Mansão também foi usada como cenários para gravações de clipes e DVDs musicais, filmes e desfiles de moda.
A Mansão dos Arcos tem CNPJ e alvará de funcionamento ativo para realização de festas e eventos.
Abaixo alguns dos eventos citados.
Se interessou? Entre em contato através do telefone abaixo, será um prazer!
SMPW 10, Brasília – DF, 71740-703
